Atualização da ictiofauna da bacia do rio Piquiri, Paraná, Brasil: uma área prioritária para conservação

Autores

  • Daiane Cavalli Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Curso de Engenharia de Pesca, Grupo de Pesquisas em Recursos Pesqueiros e Limnologia
  • Augusto Frota Universidade Estadual de Maringá, Coleção Ictiológica do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura
  • Angelica Dorigon Lira Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, Grupo de Pesquisas em Recursos Pesqueiros e Limnologia
  • Éder André Gubiani Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Curso de Engenharia de Pesca, Grupo de Pesquisas em Recursos Pesqueiros e Limnologia
  • Vladimir Pavan Margarido Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
  • Weferson Júnio da Graça Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia e Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura

Palavras-chave:

Levantamento ictiofaunístico, conhecimento das espécies, preservação, bacia do alto rio Paraná

Resumo

Resumo: O conhecimento das espécies de peixes existentes em uma bacia hidrográfica é condição mínima necessária para a implantação de qualquer medida de manejo dos recursos hídricos e pesqueiros. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi realizar uma atualização da composição das espécies de peixes da bacia do rio Piquiri, sistema do alto rio Paraná, proveniente de recentes informações contidas em estudos divulgados na literatura especializada e registros de espécies depositadas em coleções ictiológicas. A atualização do levantamento ictiofaunístico da bacia do rio Piquiri revelou a ocorrência de 152 espécies, as quais foram distribuídas em oito ordens, 31 famílias e 89 gêneros. Vinte por cento das espécies foram consideradas não nativas. O principal vetor de introdução foi a construção da barragem de Itaipu e seu sistema de transposição. Três por cento das espécies apresentaram alguma ameaça de extinção e 11% foram classificadas como migradoras. A bacia do rio Piquiri comporta grande número de espécies, algumas delas raras, ameaçadas de extinção, migradoras, endêmicas e até mesmo desconhecidas pela ciência. Dessa forma, a manutenção da integridade da bacia promoverá a persistência da biodiversidade regional.

Publicado

01/01/2018

Como Citar

Cavalli, D., Frota, A., Lira, A. D., Gubiani, Éder A., Margarido, V. P., & Graça, W. J. da. (2018). Atualização da ictiofauna da bacia do rio Piquiri, Paraná, Brasil: uma área prioritária para conservação. Biota Neotropica, 18(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1589

Edição

Seção

Inventários

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