Diversidade e uso do ambiente por serpentes e lagartos em ambientes costeiros do extremo sul brasileiro

Autores

  • Maurício Beux dos Santos Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Ecologia de Vertebrados Terrestres
  • Mauro Cesar Lamim Martins de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Oceanografia, Laboratório de Ictiologia
  • Alexandro Marques Tozetti Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Palavras-chave:

diversidade, dunas, lagartos, restinga, serpentes

Resumo

O estudo teve como objetivo avaliar a composição de espécies de serpentes e lagartos em ambientes costeiros no extremo sul brasileiro. Foram feitas amostragens sistematizadas em hábitats de dunas e restingas entre abril de 2009 e março de 2010 por meio de armadilhas de interceptação e queda, abrigos artificiais e procuras visuais. O ambiente de restinga revelou uma maior riqueza de espécies do que as dunas. As taxocenoses revelaram uma menor riqueza do que a observada em outros biomas brasileiros, o que parece estar associado às condições microclimáticas menos estáveis e à baixa complexidade estrutural desses habitats (distribuição vertical e horizontal da vegetação). Essa hipótese parece ser reforçada pelo fato de tanto para serpentes quanto para lagartos as espécies mais abundantes apresentam hábitos fossoriais. Aparentemente a taxocenose de serpentes é determinada predominantemente pelas características abióticas (microclima) do habitat enquanto que a de lagartos pelo padrão de cobertura vegetal.

Publicado

09/01/2012

Como Citar

Santos, M. B. dos, Oliveira, M. C. L. M. de, & Tozetti, A. M. (2012). Diversidade e uso do ambiente por serpentes e lagartos em ambientes costeiros do extremo sul brasileiro. Biota Neotropica, 12(3). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/991

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