Ictiofauna dos trechos alto e médio da bacia do rio Tibagi, Paraná, Brasil

Autores/as

  • Oscar Akio Shibatta Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Biologia Animal e Vegetal
  • Ana Maria Gealh Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Biologia Geral
  • Sirlei Terezinha Bennemann Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Biologia Animal e Vegetal

Palabras clave:

conservação, alto rio Paraná, ictiofauna, rios, bacia do rio Tibagi

Resumen

A ictiofauna de quatro trechos da bacia hidrográfica do rio Tibagi foi amostrada mensalmente de maio de 2001 a abril de 2002, com redes de espera (totalizando 1.000 m²) para analisar a dominância, constância e similaridade. Um total de 68 espécies (32 Characiformes, 32 Siluriformes, 2 Gymnotiformes e 2 Perciformes) e 2.758 exemplares foram capturados. O trecho com maior riqueza de espécies foi Tibagi abaixo (50 espécies), seguido por Tibagi acima (40 espécies), Iapó (35) e Fortaleza (14). No Fortaleza ocorreu o menor número de espécies, mas foi verificada a maior abundância, com 508 dos 877 exemplares capturados pertencentes à espécie Astyanax paranae, o que elevou o índice de dominância desse local para 37,9%. As dez espécies mais abundantes corresponderam a 65,5% do total de exemplares coletados, apresentando uma proporção que variou de 3,9 a 18,6%. Do maior para o menor percentual, as espécies foram A. paranae, Astyanax fasciatus, Prochilodus lineatus, Hypostomus sp. I, Hypostomus regani, Rhamdia quelen, Astyanax eigenmanniorum, Apareiodon ibitiensis, Apareiodon affinis e Leporinus amblyrhynchus. Quanto à freqüência de ocorrência, 25 espécies foram capturadas em apenas um dos trechos; 11 em dois trechos; 25 em três; e apenas R. quelen, A. ibitiensis e A. affinis foram capturadas em todos os trechos. Muitas espécies migratórias foram capturadas, destacando-se P. lineatus e Salminus brasiliensis. A ictiofauna de Fortaleza, Iapó, Tibagi acima e Tibagi abaixo diferiu significativamente em riqueza de espécies, indicando que as assembléias de peixes são diferentes entre os trechos. Da análise de similaridade de Bray-Curtis, verificou-se maior similaridade entre Tibagi acima e Tibagi abaixo, seguido por Iapó e, finalmente, Fortaleza. Já pela análise de similaridade de Jaccard, a maior similaridade foi entre Iapó e Tibagi acima, depois Tibagi abaixo e Fortaleza.

Publicado

01/01/2007

Cómo citar

Shibatta, O. A., Gealh, A. M., & Bennemann, S. T. (2007). Ictiofauna dos trechos alto e médio da bacia do rio Tibagi, Paraná, Brasil. Biota Neotropica, 7(2). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/290

Número

Sección

Artículos

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