Riqueza e composição das comunidades de formigas em um gradiente de plantio de Eucalyptus a Mata Atlântica secundária
Palavras-chave:
Formicidae, modificação de hábitats, plantações de eucalipto, diversidadeResumo
As florestas secundárias e plantações de espécies exóticas estão se expandindo nas paisagens tropicais. No entanto, nossa compreensão sobre o valor destas florestas para a conservação da biodiversidade de invertebrados ainda é incipiente. Neste trabalho, usamos a fauna de formigas de serapilheira para avaliar a diversidade desses insetos entre três florestas de Eucalyptus, sendo uma comercial (quatro anos de idade) e duas abandonadas em diferentes idades de regeneração (16 e 31 anos) e uma área de Mata Atlântica secundária. A riqueza total foi mais alta na floresta secundária e nos plantios de Eucalyptus abandonados há mais tempo. A densidade de espécies na floresta secundária foi significativamente maior quando comparado as plantações de Eucalyptus, mas não difere entre eucaliptais; análise de ordenação revelou diferenças na composição de espécies entre as plantações de Eucalyptus com subbosque ausente e com subbosque desenvolvido ou em desenvolvimento. Ainda, foi constatada uma sobreposição acentuada entre amostras de serapilheira das florestas de eucaliptos abandonadas há mais tempo e a floresta secundária. Em geral, plantações de eucalipto foram caracterizadas pela presença de espécies generalistas e de ampla distribuição. Nossos resultados indicam que embora o subbosque de plantações de eucaliptos com maior idade de regeneração suporte um conjunto relativamente alto de espécies generalistas de formigas, é improvável que eucaliptais conservem a maioria das espécies de florestas primárias, especialmente predadores especializados, Dacetini e espécies nômades.Downloads
Publicado
03/01/2011
Como Citar
Suguituru, S. S., Silva, R. R., Souza, D. R. de, Munhae, C. de B., & Morini, M. S. de C. (2011). Riqueza e composição das comunidades de formigas em um gradiente de plantio de Eucalyptus a Mata Atlântica secundária. Biota Neotropica, 11(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/827
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