Trepadeiras do Parque Estadual de Porto Ferreira, Brasil

Autores

  • Betânia da Cunha Vargas Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Ana Paula Caldeira Oliveira Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Renata Giassi Udulutsch Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de Ciências Biológicas
  • Gabriel Mendes Marcusso Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Gabriel Pavan Sabino Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Pablo Hendrigo Alves de Melo Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Roberta Marotti Martelletti Grillo Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Vitor de Andrade Kamimura Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica
  • Marco Antonio Assis Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Botânica

Palavras-chave:

Cerrado, Floresta Estacional Semidecidual, ecótono, trepadeiras

Resumo

Resumo O levantamento florístico das trepadeiras foi realizado em um ecótono de Floresta Estacional Semidecidual (FES) e Cerradão (CER), no Parque Estadual de Porto Ferreira, Sudeste do Brasil. Realizamos coletas mensais dos espécimes reprodutivos ao longo de dois períodos, março 2010 a setembro 2011, abril e julho 2015. Os levantamentos foram realizados por meio do método de caminhada e os indivíduos amostrados foram classificados quanto ao hábito, mecanismo de ascensão e síndrome de dispersão. No geral, foram registradas 109 espécies, pertencentes a 67 gêneros e 29 famílias. Dentre essas, 49 espécies ocorrem nos dois tipos de vegetação, sendo que 29 e 31 espécies são exclusivas de FES e CER, respectivamente. Bignoniaceae e Malpighiaceae foram as famílias mais ricas com 17 espécies, seguidas por Sapindaceae (12 espécies), Asteraceae e Apocynaceae (8 espécies cada) e Fabaceae (6). A maioria das espécies de trepadeiras são lianas, volúveis e anemocóricas, correspondendo a 70%, 47% e 66% de toda a amostra, respectivamente. Neste trabalho, acrescentamos uma nova família e 14 espécies para a lista de trepadeiras do Cerrado paulista e 10 espécies para a lista brasileira de trepadeiras em Floresta Estacional Semidecidual. Portanto, contribuímos para o conhecimento da diversidade de trepadeiras em tipos vegetacionais pouco estudados para este grupo de planta, destacando o Cerradão, no qual encontramos novos registros para um grande número de espécies.

Publicado

01/01/2018

Como Citar

Vargas, B. da C., Oliveira, A. P. C., Udulutsch, R. G., Marcusso, G. M., Sabino, G. P., Melo, P. H. A. de, … Assis, M. A. (2018). Trepadeiras do Parque Estadual de Porto Ferreira, Brasil. Biota Neotropica, 18(2). Recuperado de https://www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1505

Edição

Seção

Inventários

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