Sistema Agroflorestal como zona de amortecimento em uma Unidade de Conservação da Mata Atlântica brasileira: uma perspectiva de predação de ninho artificial
Palavras-chave:
áreas protegidas, gestão, mesopredadores, aves, câmeras trapResumo
Resumo O presente estudo teve como objetivo avaliar a efetividade de uma zona tampão composta por um sistema agroflorestal (SA) para a reprodução de aves da Mata Atlântica. Para isto, as porcentagens de predação em ninhos artificiais foram comparadas entre as zonas tampão, uma área de floresta primária e em um conjunto de fragmentos de Mata Atlântica pequenos e isolados. Um total de 237 ninhos foi utilizado nas três áreas e 100 deles (42,2%) foram predados. As porcentagens de predação foram 28,6% na área de floresta primária, 100% no SA e 51,9% nos fragmentos, havendo diferença significativa. Os predadores puderam ser identificados em 48 das 100 predações (48%) com o uso de câmeras trap, o que gerou evidências de que as diferenças possam ser atribuídas a mudanças na composição de espécies de predadores entre as áreas. Esta análise dá suporte a estudos prévios de que as zonas tampão não devam ser consideradas como extensão dos hábitats naturais para a conservação de comunidades de aves.Downloads
Publicado
01/01/2018
Como Citar
Galvão, C. A., Francisco, M. R., & Schlindwein, M. N. (2018). Sistema Agroflorestal como zona de amortecimento em uma Unidade de Conservação da Mata Atlântica brasileira: uma perspectiva de predação de ninho artificial. Biota Neotropica, 18(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1482
Edição
Seção
Artigos