Mudanças na cobertura da vegetação do Pantanal dectadas por Índice de Vegetação: uma estratégia de conservação

Autores

  • Ciomara de Souza Miranda Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
  • Antonio Conceição Paranho Filho Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Laboratório de Geoprocessamento para Aplicações Ambientais
  • Arnildo Pott Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, PPG Biotecnologia e Biodiversidade

Palavras-chave:

Dinamica EGO, área úmida, geoprocessamento, NDVI, taxa de transição

Resumo

O Pantanal brasileiro sofre alterações em sua paisagem que podem provocar impactos sobre os processos hidrológicos, afetando os pulsos de inundação. O objetivo do trabalho é analisar a cobertura vegetal do Pantanal no período de 2000, 2008 e 2015 e realizar a projeção quantitativa para 2030. Portanto, foram analisados dados NDVI do sensor MODIS e a análise da matriz de transição foi calculada pelo DINAMICA EGO. Os métodos utilizados foram todos em softwares livres. Os resultados foram preocupantes, indicando alteração da cobertura vegetal do Pantanal, com o aumento da vegetação rasteira (campos ou pastagens) no período avaliado. A projeção apontou que em 2030 a área do Pantanal será coberta por 78% de vegetação rasteira e apenas 14% de vegetação densa (arbóreo-arbustiva). A abordagem apresentada pode ser uma ferramenta útil para a conservação do Pantanal.

Publicado

01/01/2018

Como Citar

Miranda, C. de S., Paranho Filho, A. C., & Pott, A. (2018). Mudanças na cobertura da vegetação do Pantanal dectadas por Índice de Vegetação: uma estratégia de conservação. Biota Neotropica, 18(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1481

Edição

Seção

Artigos
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