Inventário de moluscos do estuário do Rio Paraíba no nordeste do Brasil

Autores

  • Silvio Felipe Barbosa Lima Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza
  • Rudá Amorim Lucena Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Sistemática e Ecologia
  • Galdênia Menezes Santos Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Ecologia
  • José Weverton Souza Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Ecologia
  • Martin Lindsey Christoffersen Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Sistemática e Ecologia
  • Carmen Regina Guimarães Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Biologia
  • Geraldo Semer Oliveira Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Biologia

Palavras-chave:

Biodiversidade, Mollusca, Gastropoda, Bivalvia, Cephalopoda, ecossistemas costeiros tropicais

Resumo

Resumo: Os ecossistemas costeiros do nordeste do Brasil têm uma importante biodiversidade de moluscos marinhos, a qual ainda é insuficientemente estudada. Este trabalho representa um inventário dos moluscos em duas localidades no estuário do Rio Paraíba. Moluscos foram coletados entre 2014 e 2016 na costa e área de restinga localizadas nas propriedades de Treze de Maio e Costinha de Santo Antônio. Este levantamento malacofaunístico identificou 12 famílias, 20 gêneros e 21 espécies de bivalves, 17 famílias, 19 gêneros e 20 espécies de gastrópodes e uma espécie de cefalópode. Os bivalves da família Veneridae Rafinesque, 1815 foram os mais representativos com um total de cinco espécies. Os gastrópodes da família Littorinidae Children, 1834 apresentaram a mais alta riqueza de espécies. As espécies mais abundantes foram: Neritina virginea (Linnaeus, 1758), Brachidontes exustus (Linnaeus, 1758), Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819), Cerithium atratum (Born, 1778), Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791), Parvanachis obesa (C. B. Adams, 1845), Phrontis polygonata (Lamarck, 1822), Littoraria angulifera (Lamarck, 1822), L. flava (King, 1832), Tagelus plebeius (Lightfoot, 1786), Echinolittorina lineolata (d'Orbigny, 1840) e Iphigenia brasiliensis (Lamarck, 1818). Os resultados mostram que a área estudada tem uma considerável riqueza de espécies de Mollusca, necessitando de monitoramento ambiental, principalmente devido à importância econômica de algumas espécies para a população local.

Publicado

01/01/2017

Como Citar

Lima, S. F. B., Lucena, R. A., Santos, G. M., Souza, J. W., Christoffersen, M. L., Guimarães, C. R., & Oliveira, G. S. (2017). Inventário de moluscos do estuário do Rio Paraíba no nordeste do Brasil. Biota Neotropica, 17(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1423

Edição

Seção

Inventários

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