Feeding ecology of the maned wolf, Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) (Mammalia: Canidae), in the Ecological Station of Itirapina, São Paulo state, Brazil

Autores

  • Adriana de Arruda Bueno Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências, Laboratório de Ecologia Trófica
  • Sonia Cristina da Silva Belentani Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências, Laboratório de Ecologia Trófica
  • José Carlos Motta-Junior Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências, Laboratório de Ecologia Trófica

Palavras-chave:

Chrysocyon brachyurus, lobo-guará, cerrado, campo, ecologia alimentar, dieta, Brasil

Resumo

A dieta do lobo-guará ( Chrysocyon brachyurus) foi estudada entre 1998 e 2002 na Estação Ecológica de Itirapina, Estado de São Paulo, incluindo estimativas de número de presas e biomassa ingerida. Um total de 325 amostras fecais foi coletado na área de estudo. A espécie pode ser considerada onívora, com uma dieta variada incluindo 68 espécies ou morfo-espécies de frutos e animais. Os tatus (Dasypodidae), fruta-de-lobo ( Solanum lycocarpum) e pequenos mamíferos (principalmente Clyomys bishopi) constituíram a base da dieta, com 72,8% do total de biomassa consumida (185.323,4 g). Por outro lado, em termos de freqüência de ocorrência, apenas os pequenos mamíferos e outros frutos compreenderam 43,4% do total de ocorrências (N = 1.054). Presas animais entre 0,01 e 0,1 Kg foram as mais consumidas, representando 44,2 % do total de 507 indivíduos capturados. O lobo-guará apresenta oportunismo sazonal pelo menos para frutos e insetos, a julgar pela variação no consumo desses itens nas diferentes estações do ano. O alto consumo de frutos e animais provenientes do cerrado deve ser levado em conta em planos futuros de manejo da espécie.

Publicado

01/01/2002

Como Citar

Bueno, A. de A., Belentani, S. C. da S., & Motta-Junior, J. C. (2002). Feeding ecology of the maned wolf, Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) (Mammalia: Canidae), in the Ecological Station of Itirapina, São Paulo state, Brazil. Biota Neotropica, 2(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1125

Edição

Seção

Artigos
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