Confidencialidade e sigilo profissional em estudos sobre caça

Autores

  • Luciano Martins Verdade Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Laboratório de Ecologia Isotópica
  • Cristiana Simão Seixas Universidade Estadual de Campinas, Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais

Palavras-chave:

ética na pesquisa, direito, pressão de caça, biólogos, caça ilegal

Resumo

No Brasil informações sobre atividades ligadas à caça ilegal dificilmente são levantadas em função da falta de um mecanismo legal de confidencialidade e sigilo profissional que assegure ao pesquisador os princípios do direito. Sem isso, tal coleta de dados é passível de ser considerada crime ou cumplicidade criminosa, podendo o pesquisador sofrer as mesmas penalidades legais que os próprios caçadores. Este procedimento é questionável do ponto de vista filosófico, legal e técnico. A sustentabilidade biológica da caça, legal ou ilegal, só poderá ser avaliada por meio de pesquisas sobre o tema, envolvendo coleta de dados. A fim de mudar tal cenário, é necessário que biólogos tenham o direito ao sigilo profissional e à confidencialidade em pesquisas sobre a caça no Brasil. Advogados, médicos e sociólogos já contam com tais precedentes legais em situações análogas.

Publicado

03/01/2013

Como Citar

Verdade, L. M., & Seixas, C. S. (2013). Confidencialidade e sigilo profissional em estudos sobre caça. Biota Neotropica, 13(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1050

Edição

Seção

Pontos de Vista

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