Espécies arbóreas e arbustivas da Floresta Atlântica sobre as encostas da Ilha da Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil
Palavras-chave:
floresta ombrófila densa, florística, riqueza de espécies, similaridade, fitogeografiaResumo
Este estudo descreve a florística do componente arbóreo e arbustivo da Floresta Atlântica sobre as encostas da Ilha da Marambaia, RJ. Também são avaliadas quais das espécies encontradas constam em listas de espécies ameaçadas e qual a semelhança deste componente da vegetação com locais próximos cobertos pelo mesmo tipo de vegetação. A coleta de dados se valeu do esforço conjunto de caminhadas arbitrárias e de unidades amostrais conhecidas como "Transect". O critério de inclusão na amostragem foi o mesmo para ambos os métodos (DAP igual ou maior a 5 cm). O componente estudado foi comparado a outras áreas através de uma análise de similaridade, seguida de um dendrograma. Os cálculos de similaridade foram baseados no coeficiente de Bray-Curtis. Detectamos, ao todo, 235 espécies, distribuídas em 134 gêneros e 52 famílias. As famílias mais ricas são Myrtaceae (38 spp.), Fabaceae (20 spp.) e Rubiaceae (20 spp.), enquanto os gêneros mais ricos são Eugenia (16 spp.), Myrcia (8 spp.) e Ocotea (6 spp.). Dezenove das espécies detectadas constam em listas de espécies ameaçadas de extinção e o componente estudado tem maior similaridade com a floresta em Rio Bonito (RJ). As evidências mostram que a vegetação estudada parece estar bem preservada e representa uma área importante para esforços conservacionistas. Os resultados indicam ainda que o remanescente florestal em questão aparenta ser mais semelhante a locais mais secos e distantes do que próximos e úmidos.Downloads
Publicado
09/01/2012
Como Citar
Nettesheim, F. C., Menezes, L. F. T. de, Carvalho, D. C. de, Conde, M. M. S., Somner, G. V., Rodrigues, G. de A., & Araujo, D. S. D. de. (2012). Espécies arbóreas e arbustivas da Floresta Atlântica sobre as encostas da Ilha da Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, 12(3). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1001
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