Fauna de besouros bioluminescentes (Coleoptera: Elateroidea: Lampyridae; Phengodidae, Elateridae) nos municípios de Campinas, Sorocaba-Votorantim e Rio Claro-Limeira (SP, Brasil): biodiversidade e influência da urbanização

Autores/as

  • Vadim Ravara Viviani Universidade Federal de São Carlos, Laboratório de Bioluminescência e Biotecnologia
  • Mayra Yamazaki Rocha Universidade Federal de São Carlos, Laboratório de Bioluminescência e Biotecnologia
  • Oskar Hagen Universidade Federal de São Carlos, Laboratório de Bioluminescência e Biotecnologia

Palabras clave:

Lampyridae, Elateridae, Phengodidae, vaga-lumes, larvas-trenzinho, vaga-lumes tec-tec, bioluminescência, bioindicadores, poluição luminosa

Resumen

O Brasil abriga a maior biodiversidade de besouros bioluminescentes do mundo. Apesar disto, levantamentos faunísticos regionais e estudos sobre o efeito da urbanização na biodiversidade de vaga-lumes são inexistentes. Este tipo de estudo pode ser especialmente importante para selecionar novos bioindicadores de ambientes noturnos. A biodiversidade de espécies bioluminescentes de Elateroidea em três grandes áreas urbanas no Estado de São Paulo: os municípios de Campinas, Sorocaba-Votorantim e Rio Claro-Limeira foi catalogada. Em Campinas, a ocorrência de espécies tem sido monitorada durante os últimos 20 anos. Foi registrada a ocorrência de 26 espécies em Campinas, 21 em Sorocaba e 19 em Rio Claro, sendo estas encontradas principalmente em áreas de Mata Atlântica, crescimentos secundários, brejos e campos. Apesar de vaga-lumes lampirídeos serem encontrados em todos os habitats, elaterídeos e fengodídeos ocorreram encontrados preferencialmente em áreas florestadas. A expansão urbana, em especial a iluminação artificial tem impacto evidente na biodiversidade deste grupo de insetos. Os lampirídeos Aspisoma lineatum Gyllendal, 1817 (Lampyrinae: Cratomorphini) e Bicellonychia lividipennis Motschulsky, 1854 (Photurinae) são as espécies mais frequentes em areas urbanizadas, ao passo que várias outras espécies de lampirídeos, elaterídeos e fengodídeos são as mais incomuns nestas áreas. Estes estudos oferecem subsídios para o uso deste grupo de vaga-lumes como potenciais bioindicadores noturnos.

Publicado

06/01/2010

Cómo citar

Viviani, V. R., Rocha, M. Y., & Hagen, O. (2010). Fauna de besouros bioluminescentes (Coleoptera: Elateroidea: Lampyridae; Phengodidae, Elateridae) nos municípios de Campinas, Sorocaba-Votorantim e Rio Claro-Limeira (SP, Brasil): biodiversidade e influência da urbanização. Biota Neotropica, 10(2). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/683

Número

Sección

Artículos
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