Ocorrência de Diaemus youngi (Jentink 1893), Chiroptera, no estado do Rio de Janeiro

Autores/as

  • Luciana de Moraes Costa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Animal
  • Débora Moraes de Oliveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Animal
  • Agata Freitas Prata Dias e Fernandes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Animal
  • Carlos Eduardo Lustosa Esberard Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Animal

Palabras clave:

distribuição geográfica, morcego hematófago de asas brancas, ataques a aves

Resumen

Diaemus youngi é um morcego hematófago obrigatório que se alimenta preferencialmente do sangue de aves. Este morcego é considerado o menos freqüente entre as três espécies hematófagas ao longo de toda a sua distribuição geográfica. Entre 2000 e 2006, foram realizadas campanhas para a captura de morcegos hematófagos em sete localidades do Estado do Rio de Janeiro, onde ataques a aves haviam sido reportadas por proprietários de terra. Morcegos foram capturados em redes de neblina abertas durante duas ou três noites em cada localidade, geralmente próximas às aves atacadas. Um total de oito espécimes de D. youngi foi coletado nas sete localidades estudadas, e dois registros feitos por outros pesquisadores em outras duas localidades foram confirmados para o Estado do Rio de Janeiro. Diaemus youngi prefere, aparentemente, restringir seus ataques a aves domésticas e selvagens que apresentam o comportamento de se empoleirar. Esta espécie de morcego pode apresentar abundância e área de distribuição maiores do que as aqui descritas, a julgar pelo número de relatos de ataques em criatórios comerciais de aves ornamentais que criam animais em regime de semi-liberdade no Sudeste do Brasil.

Publicado

03/01/2008

Cómo citar

Costa, L. de M., Oliveira, D. M. de, Fernandes, A. F. P. D. e, & Esberard, C. E. L. (2008). Ocorrência de Diaemus youngi (Jentink 1893), Chiroptera, no estado do Rio de Janeiro. Biota Neotropica, 8(1). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/380

Número

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