Lagartos da Marambaia, um remanescente insular de Restinga e Floresta Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Autores/as

  • André Luiz Gomes de Carvalho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal
  • Alexandre Fernandes Bamberg de Araújo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal
  • Hélio Ricardo da Silva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal

Palabras clave:

lagartos, comunidade insular, lista de espécies, variações do nível marinho

Resumen

Este estudo apresenta os resultados de um inventário da fauna de lagartos da Marambaia, RJ. Foram registradas 12 espécies de lagartos, distribuídas em sete famílias. Teiidae é a família mais rica (3 spp.), seguida por Gekkonidae (2), Scincidae (2), e Tropiduridae (2), Gymnophthalmidae (1), Leiosauridae (1) e Polychrotidae (1). A composição da comunidade de lagartos da Marambaia é semelhante à de outras localidades do litoral sudeste brasileiro, entretanto a área comporta espécies de distribuição restrita às restingas do Estado do Rio de Janeiro e sob ameaça de extinção, como Cnemidophorus littoralis e Liolaemus lutzae. Também protege espécies típicas de florestas, como os lagartos arborícolas Enyalius brasiliensis e Anolis cf. fuscoauratus. Floresta e restinga são contínuas na Marambaia e representam os hábitats mais ricos em lagartos, reunindo, respectivamente, nove e oito espécies. A possibilidade de perda de variabilidade genética, como resultado do isolamento geográfico, e a aparente dificuldade de recolonização em casos de perda local de diversidade, somadas à modificações das paisagens por atividade antrópica, são fatores preocupantes para a conservação da herpetofauna da Marambaia.

Publicado

01/01/2007

Cómo citar

Carvalho, A. L. G. de, Araújo, A. F. B. de, & Silva, H. R. da. (2007). Lagartos da Marambaia, um remanescente insular de Restinga e Floresta Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, 7(2). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/301

Número

Sección

Inventários

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