Ecologia alimentar de carnívoros (Mammalia Carnivora) em Fragmentos de floresta Atlantica do Sul do Brasil

Autores

  • Fabiana Rocha-Mendes Universidade Estadual Paulista
  • Sandra Bos Mikich Embrapa Florestas, Centro Nacional de Pesquisa de Florestas, Laboratório de Ecologia
  • Juliana Quadros Universidade Tuiuti do Paraná, Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde
  • Wagner André Pedro Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Departamento de Apoio a Produção e Saúde Animal

Palavras-chave:

carnívoros, dieta, espécies ameaçadas, Floresta Atlântica, fragmentos florestais, neotrópico, sobreposição de nicho

Resumo

Este trabalho apresenta informações sobre a dieta, a amplitude e a sobreposição de nicho alimentar de algumas espécies simpátricas de carnívoros em três fragmentos de Floresta Atlântica do Sul do Brasil. A coleta de material fecal foi realizada com periodicidade mensal de fevereiro de 2003 a janeiro de 2004. No entanto, amostras obtidas esporadicamente entre novembro de 1994 e janeiro de 2003 também foram incluídas nas análises. Das 416 amostras analisadas, 198 possibilitaram a identificação de 10 espécies "autoras" por meio da análise microscópica de pelos-guarda, bem como informações sobre sua dieta. Puma yagouaroundi teve a maior amplitude de nicho, enquanto Leopardus tigrinus e Nasua nasua apresentaram os menores valores. Maiores sobreposições de nicho foram observadas entre L. tigrinus e outras espécies: N. nasua, L. wiedii e L. pardalis. Espera-se que estes dados, além de contribuírem para incrementar o conhecimento sobre a ecologia alimentar de carnívoros neotropicais, possam auxiliar de forma efetiva na conservação das espécies encontradas na região de estudo e em outras paisagens fragmentadas do território brasileiro e países limítrofes.

Publicado

12/01/2010

Como Citar

Rocha-Mendes, F., Mikich, S. B., Quadros, J., & Pedro, W. A. (2010). Ecologia alimentar de carnívoros (Mammalia Carnivora) em Fragmentos de floresta Atlantica do Sul do Brasil. Biota Neotropica, 10(4). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/711

Edição

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