Consumo de bagre por raia de água doce: possível engano ou inexperiência

Autores

  • Domingos Garrone Neto Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Zoologia
  • Virgínia Sanches Uieda Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Zoologia

Palavras-chave:

Potamotrygon, bagres como presas, comportamento alimentar, ecologia trófica, Potamotrygonidae

Resumo

Registramos um indivíduo da raia de água doce, Potamotrygon falkneri, com a cavidade oral parcialmente obstruída por uma espécie de bagre, Pimelodella gracilis, já em processo de decomposição. A ingestão de bagres possivelmente é dificultada e pode se tornar arriscada devido aos espinhos serrilhados nas nadadeiras dorsal e peitorias desse tipo de presa. Duas possíveis explicações para o fato observado podem ser apresentadas: erro ou inexperiência do exemplar analisado. As duas possibilidades podem estar relacionadas ao fato do exemplar capturado ser um indivíduo juvenil.

Publicado

12/01/2009

Como Citar

Garrone Neto, D., & Uieda, V. S. (2009). Consumo de bagre por raia de água doce: possível engano ou inexperiência. Biota Neotropica, 9(4). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/586

Edição

Seção

Short Communications
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