Diversidade de espécies de Leguminosae arbóreas nas florestas costeiras do Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Davi Nepomuceno da Silva Machado Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Formação de Professores, Departamento de Ciências https://orcid.org/0000-0002-4735-5808
  • Marcelo Trindade Nascimento Universidade Estadual do Norte Fluminense, Laboratório de Ciências Ambientais, Centro de Biociências e Biotecnologia
  • Ana Angélica Monteiro de Barros Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Formação de Professores, Departamento de Ciências
  • Richieri Antônio Sartori Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia
  • Claudio Belmonte de Athayde Bohrer Universidade Federal Fluminense, Instituto de Geociências
  • R. Toby Pennington University of Exeter, College of Life and Environmental Sciences, Department of Geography
  • Haroldo Cavalcante de Lima Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Diversidade, Fabaceae, endemismo, matas secas, similaridade florística

Resumo

Resumo: O presente trabalho investigou a composição de espécies arbóreas de Leguminosae presentes em florestas litorâneas, estabelecidas sobre solos litólicos ou planície arenosa, na porção Central e Leste do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Foi realizado um estudo comparativo entre áreas de Floresta Atlântica no Sudeste brasileiro para avaliar a influência de variáveis ambientais nas diferenciações florísticas. Foram elencadas 34 áreas da Região Sudeste na plataforma NeoTropTree e tabuladas as espécies de Leguminosae dessas áreas para análise de similaridade. Foi utilizado o índice de similaridade de Jaccard e o método UPGMA para as análises de agrupamento. As relações entre a composição de espécies de Leguminosae e as variáveis ambientais foram investigadas através da análise de Correspondência Canônica (CCA). A análise de agrupamento mostrou que o conjunto de espécies de Leguminosae arbóreas dessa porção do litoral fluminense possui afinidade florística com as florestas estacionais, resultado igualmente corroborado pela CCA. Essa diferenciação florística é sustentada por um conjunto exclusivo de espécies de Leguminosae, estabelecidas nessas florestas sobre solos litólicos ou planície arenosa e sinaliza que a extensão de matas secas no estado do Rio de Janeiro pode ser maior que o apresentado atualmente. Este resultado justifica ações diferenciadas em termos de conservação, tendo em vista a singularidade florística apresentada por estas áreas.

Publicado

01/01/2021

Como Citar

Machado, D. N. da S., Nascimento, M. T., Barros, A. A. M. de, Sartori, R. A., Bohrer, C. B. de A., Pennington, R. T., & Lima, H. C. de. (2021). Diversidade de espécies de Leguminosae arbóreas nas florestas costeiras do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, 21(3). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1849

Edição

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