Levantamento das cargas orgânicas lançadas nos rios do estado de São Paulo
Palavras-chave:
rios, bacias hidrográficas, poluição, esgoto, cargas orgânicasResumo
Os parâmetros: volume de esgoto gerado, volume de esgoto tratado, cargas poluidoras domiciliar potencial e remanescente, cargas equivalentes de carbono e nitrogênio foram estimados neste estudo a partir dos dados populacionais do censo 2000 do IBGE para todos os municípios do Estado de São Paulo bem como as bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Mogi-Guaçu, Turvo, Peixe, Aguapeí, São José dos Dourados, Itapetininga, Apiaí, Taquari e Paranapanema,. Para essas estimativas foram levados em consideração o nível de atendimento das populações pela existência de redes coletoras de esgoto e a existência ou não de algum tipo de tratamento de esgoto em cada município do Estado. Todas essas estimativas encontram-se disponíveis em www.cena.usp.br/biota. Apesar da preocupação histórica do Governo Paulista com saneamento básico, somente 17% do esgoto gerado no Estado sofre algum tipo de tratamento prévio. Portanto, a carga domiciliar remanescente é extremamente elevada. Esse aporte extra de matéria orgânica causa mudanças profundas nos corpos hídricos receptores. Dentre as bacias hidrográficas acima citadas, a bacia do rio Piracicaba é a mais severamente afetada por despejos de esgoto doméstico, seguida pelas bacias dos rios Mogi e Turvo. Por outro lado, as bacias do Alto Paranapanema (Itapeteninga, Apiaí, Taquari e Paranapanema) são as menos afetadas.Downloads
Publicado
01/01/2002
Como Citar
Martinelli, L. A., Silva, A. M. da, Camargo, P. B. de, Tomazelli, A. C., Silva, D. M. L. da, Sonoda, K. C., & Salomão, M. S. M. B. (2002). Levantamento das cargas orgânicas lançadas nos rios do estado de São Paulo. Biota Neotropica, 2(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1569
Edição
Seção
Artigos