Herpetofauna do Parque Natural Municipal de Sertão, Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Noeli Zanella Universidade de Passo Fundo – UPF, Instituto de Ciências biológicas
  • Almir de Paula Universidade de Brasília – UnB, Campus Darcy Ribeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Zoologia
  • Samara Arsego Guaragni Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Instituto de Biociências, Departamento de Zoologia
  • Leonardo de Souza Machado Universidade de Passo Fundo – UPF, Instituto de Ciências biológicas

Palavras-chave:

anuros, comunidades, conservação, répteis, inventário faunístico, diversidade

Resumo

O norte do Rio Grande do Sul foi extensivamente desflorestado durante as últimas décadas e restaram somente fragmentos isolados das áreas originais. O Parque Natural Municipal de Sertão compreende um remanescente de Mata Atlântica, um dos maiores fragmentos do norte do Rio Grande do Sul. O objetivo deste estudo foi conhecer a diversidade da herpetofauna, enfocando aspectos da distribuição no ambiente, sazonalidade e riqueza de espécies. Utilizamos métodos complementares como armadilhas de interceptação e queda, procura ativa e encontros ocasionais. Registramos 23 espécies de anfíbios anuros, nove de serpentes e uma de lagarto. Encontramos relação entre os anfíbios e répteis e os fatores estruturais e abióticos do ambiente, onde a borda do fragmento apresentou maior riqueza e maior dominância de anfíbios e répteis que o interior do fragmento. As maiores abundâncias de anfíbios foram encontradas quando as temperaturas mínimas eram maiores e temperaturas máximas menores. A abundância de serpentes foi correlacionada com a umidade e a riqueza foi influenciada pela umidade e temperatura média mensal. Nossos resultados reforçam a importância da conservação de áreas florestadas para a manutenção das espécies.

Publicado

12/01/2013

Como Citar

Zanella, N., Paula, A. de, Guaragni, S. A., & Machado, L. de S. (2013). Herpetofauna do Parque Natural Municipal de Sertão, Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 13(4). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1230

Edição

Seção

Inventários

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