Nota sobre abelhas Lestrimelitta rufipes (Freise) (Hymenoptera, Meliponina), atraídas por armadilhas com iscas odoríferas, na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Luis Henrique Soares Alves Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Programa de Pós-graduação em Biologia Animal
  • Jorge Antonio de Lima Forny Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Programa de Pós-graduação em Biologia Animal
  • Paulo Cesar Rodrigues Cassino Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Entomologia e Fitopatologia
  • Maria Cristina Affonso Lorenzon Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal
  • Francisco Racca-Filho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Entomologia e Fitopatologia
  • Pedro Telles Ramos Universidade Severino Sombra

Palavras-chave:

abelha cleptoparasita, coleta de recursos, levantamentos, odor

Resumo

O estudo foi realizado bimestralmente entre agosto de 2006 e maio de 2007 na Região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. As armadilhas, modelo Carvalho-47, foram adaptadas e posteriormente montadas às 9 horas e retiradas 48 horas depois. Em cada ponto de coleta foram montadas 4 armadilhas, totalizando 20 armadilhas em toda a trilha. Durante o experimento, oito operárias de Lestrimelitta rufipes (Friese) foram capturadas, sendo sete atraídas por salicilato de metila e uma por cineole. Além dessas essências, foram utilizadas mais duas essências, eugenol e vanilina, porém essas duas essências não atraíram nenhum indivíduo. Todas as abelhas foram coletadas ao longo de novembro de 2006. Mesmo com ampla distribuição geográfica, L. rufipes não havia sido registrada na região Sul Fluminense, sendo também o primeiro registro de coletas dessa espécie através de armadilhas com iscas odoríferas. Não foi possível identificar o porquê da atração das operárias de L. rufipes ao salicilato de metila e cineole, uma vez que essas abelhas não visitam flores nem ninhos que poderiam conter tais fragrâncias. O método de coleta através de armadilhas com iscas odoríferas poderá ser empregado com diversos objetivos, entre eles, o de conhecer a riqueza e a distribuição desse gênero em diversas áreas.

Publicado

03/01/2011

Como Citar

Alves, L. H. S., Forny, J. A. de L., Cassino, P. C. R., Lorenzon, M. C. A., Racca-Filho, F., & Ramos, P. T. (2011). Nota sobre abelhas Lestrimelitta rufipes (Freise) (Hymenoptera, Meliponina), atraídas por armadilhas com iscas odoríferas, na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Biota Neotropica, 11(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/833

Edição

Seção

Short Communications
Loading...