Distribuição de Oecomys catherinae Thomas, 1909 (Rodentia: Cricetidae) no nordeste do Brasil com notas morfométricas e cariotípicas

Autores

  • Paulo Henrique Asfora Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Laboratório de Mastozoologia, Departamento de Zoologia
  • Alexandre Ramlo Torre Palma Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Sistemática e Ecologia
  • Diego Astúa Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Laboratório de Mastozoologia, Departamento de Zoologia
  • Lena Geise Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Laboratório de Mastozoologia, Departamento de Zoologia

Palavras-chave:

pequenos mamíferos, novo registro, Sigmodontinae, citogenética, morfometria

Resumo

Oecomys Thomas, 1906 é um gênero atualmente composto por 16 espécies reconhecidas que apresentam taxonomia e distribuições geográficas ainda incertas. O. catherinae Thomas, 1906 é a espécie que ocorre ao longo da Floresta Atlântica brasileira dos estados de Santa Catarina a Pernambuco, onde se encontra o registro prévio mais ao norte para Oecomys na Floresta Atlântica, e ao longo de florestas de galeria no Cerrado. Pretendendo esclarecer aspectos relacionados à distribuição geográfica e ecológica de O. catherinae, com ênfase na região nordeste do Brasil, e auxiliar na sua caracterização taxonômica, fornecemos um breve resumo de dados morfométricos e cariotípicos de indivíduos coletados em diversos trabalhos ao longo da área de ocorrência da espécie. Os espécimens apresentaram 2n = 60 e NA variando entre 62 e 64. Uma tabela de medidas corporais externas e cranianas dos indivíduos analisados é fornecida. Também registramos pela primeira vez a presença de O. catherinae nas florestas semi-deciduais do estado da Paraíba, sendo atualmente os registros mais ao norte da espécie na Floresta Atlântica, estendendo os limites geográficos conhecidos para a espécie.

Publicado

06/01/2011

Como Citar

Asfora, P. H., Palma, A. R. T., Astúa, D., & Geise, L. (2011). Distribuição de Oecomys catherinae Thomas, 1909 (Rodentia: Cricetidae) no nordeste do Brasil com notas morfométricas e cariotípicas. Biota Neotropica, 11(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/783

Edição

Seção

Short Communications
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