Forrageamento de aves por frutos e insetos em restinga arbustiva, sudeste do Brasil

Autores

  • Verônica Souza da Mota Gomes Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Ecologia
  • Bette A. Loiselle University of Missouri, Department of Biology
  • Maria Alice S. Alves Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Departamento de Ecologia

Palavras-chave:

Mata Atlântica, comportamento, dieta, Mimus gilvus, Zonotrichia capensis

Resumo

O conhecimento das estratégias de uso da vegetação pela fauna para forrageio tem implicações para conservação e manejo de habitats. Restinga é um ambiente tropical, associado à Mata Atlântica, ameaçado e ainda pouco conhecido que poderia se beneficiar desse tipo de informação para conhecer quais espécies de plantas podem ser utilizadas e dispersas por aves que atuem na manutenção deste habitat. Aves frugívoras e insetívoras são importantes componentes de ecossistemas tropicais, como a restinga. Para fornecer mais informações sobre a ecologia da restinga, nós estudamos o comportamento de forrageio e o uso do espaço das aves no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, sudeste do Brasil. Nós encontramos que os comportamentos de forrageio foram similares àqueles registrados para as mesmas espécies em outros ambientes. Além disso, o uso do espaço da vegetação de restinga pelas espécies mais abundantes não apresentou grande sobreposição, exceto por duas espécies insetívoras que usaram manobras de forrageio diferentes e duas aves frugívoras que forragearam em bando. As duas espécies mais abundantes foram generalistas em suas dietas e foram capazes de forragear no chão sobre areia nua.

Publicado

12/01/2008

Como Citar

Gomes, V. S. da M., Loiselle, B. A., & Alves, M. A. S. (2008). Forrageamento de aves por frutos e insetos em restinga arbustiva, sudeste do Brasil. Biota Neotropica, 8(4). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/453

Edição

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