Regeneração natural de comunidade de samambaias após a remoção de Pinus elliottii no sul do Brasil
Resumo
Resumo A condição do cultivo de Pinus no sul do Brasil, sob a ótica da possibilidade de agressão ao meio ambiente, é controversa. Pouco se sabe sobre florestas que se regeneram naturalmente após o corte raso de Pinus, particularmente no que diz respeito a samambaias, estrutura florestal e composição do solo. Este estudo avaliou as diferenças na estrutura da comunidade de samambaias, nos atributos da floresta e nas propriedades do solo em uma área de regeneração 15 anos após a remoção de P. elliottii, comparando-a com uma Floresta de Araucária na Floresta Nacional de Canela, Brasil. Uma parcela de 1 hectare foi dividida em subparcelas de 100 m2, com 12 unidades selecionadas aleatoriamente em cada local. Em cada subparcela, todas as espécies de samambaias foram registradas e sua cobertura foi medida. Parâmetros da floresta e do solo também foram coletados. Na área de remoção de Pinus, a regeneração florestal mostra uma comunidade de samambaias com menor riqueza de espécies, maior homogeneidade florística e uma estrutura simplificada em comparação com a área de referência. A estrutura das espécies arbóreas difere entre os locais, com alta densidade de Pinus e ausência de Araucaria angustifolia na área de regeneração. Essas árvores são mais altas, formam um dossel mais fechado e criam uma camada de serapilheira mais espessa. O solo no local de regeneração tem menor qualidade nutricional, maior acidez e maior concentração de alumínio em comparação com a floresta natural. A regeneração assistida é recomendada para acelerar e melhorar a recuperação da floresta.Downloads
Publicado
01/01/2025
Como Citar
Pohlmann, J., Rocha, A. H. T. da, Silva, V. L. da, Käffer, M. I., & Schmitt, J. L. (2025). Regeneração natural de comunidade de samambaias após a remoção de Pinus elliottii no sul do Brasil. Biota Neotropica, 25(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/2112
Edição
Seção
Artigos