Estado de conhecimento, endemismo e conservação dos anfíbios anuros da Serra do Espinhaço, Brasil: O que sabemos e quais as principais oportunidades para estudos futuros?
Resumo
Resumo A Serra do Espinhaço desperta atenção em relação à anurofauna desde meados do século 20. Apesar dos grandes esforços para conhecer os anuros dessa cadeia de montanhas, muitas questões relacionadas aos padrões de riqueza, composição, endemismo e aspectos biológicos ainda permanecem sem resposta. Atualizamos o conhecimento sobre os anuros endêmicos da Serra do Espinhaço, incluindo uma lista de espécies atualizada e dados sobre ecologia, comportamento, história natural, evolução, biogeografia e conservação. Existem 42 espécies endêmicas, e este número pode estar subestimado, uma vez que muitas espécies carecem de descrições formais. A maior riqueza de espécies endêmicas da Serra do Espinhaço está concentrada no sul do Espinhaço Mineiro, ao longo da Serra do Cipó, Minas Gerais. Girinos e vocalizações são conhecidos para a maioria das espécies endêmicas da Serra do Espinhaço, bem como o relacionamento filogenético destas com espécies congêneres. Entretanto, dados de comportamento, ecologia e história natural são escassos para a maioria delas. Muitos dos estudos são incipientes, revelando a necessidade e oportunidades para futuras investigações científicas, como estudos sobre os efeitos de gradientes ambientais e adaptações das espécies endêmicas às condições ambientais do campo rupestre.Downloads
Publicado
01/01/2024
Como Citar
Oswald, C. B., Magalhães, R. F. de, Pezzuti, T. L., Moura, F. R., & Leite, F. S. F. (2024). Estado de conhecimento, endemismo e conservação dos anfíbios anuros da Serra do Espinhaço, Brasil: O que sabemos e quais as principais oportunidades para estudos futuros?. Biota Neotropica, 24(4). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/2092
Edição
Seção
Inventários