Estado de conhecimento, endemismo e conservação dos anfíbios anuros da Serra do Espinhaço, Brasil: O que sabemos e quais as principais oportunidades para estudos futuros?

Autores

  • Caroline Batistim Oswald Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Meio Ambiente, Av. Dom Gaspar, 500, Coração Eucarístico https://orcid.org/0000-0001-6866-9585
  • Rafael Félix de Magalhães Universidade Federal de São João del-Rei, Departamento de Ciências Naturais, Praça Dom Helvécio, 74, Fábricas https://orcid.org/0000-0002-2059-1288
  • Tiago Leite Pezzuti Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Departamento de Ciências Biológicas, R. Cristóvão Colombo, 2265, Jardim Nazareth https://orcid.org/0000-0002-1162-3954
  • Filipe Rodrigues Moura Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Zoologia, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha https://orcid.org/0000-0002-2841-7903
  • Felipe Sá Fortes Leite Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Zoologia, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha https://orcid.org/0000-0003-4561-5634

Resumo

Resumo A Serra do Espinhaço desperta atenção em relação à anurofauna desde meados do século 20. Apesar dos grandes esforços para conhecer os anuros dessa cadeia de montanhas, muitas questões relacionadas aos padrões de riqueza, composição, endemismo e aspectos biológicos ainda permanecem sem resposta. Atualizamos o conhecimento sobre os anuros endêmicos da Serra do Espinhaço, incluindo uma lista de espécies atualizada e dados sobre ecologia, comportamento, história natural, evolução, biogeografia e conservação. Existem 42 espécies endêmicas, e este número pode estar subestimado, uma vez que muitas espécies carecem de descrições formais. A maior riqueza de espécies endêmicas da Serra do Espinhaço está concentrada no sul do Espinhaço Mineiro, ao longo da Serra do Cipó, Minas Gerais. Girinos e vocalizações são conhecidos para a maioria das espécies endêmicas da Serra do Espinhaço, bem como o relacionamento filogenético destas com espécies congêneres. Entretanto, dados de comportamento, ecologia e história natural são escassos para a maioria delas. Muitos dos estudos são incipientes, revelando a necessidade e oportunidades para futuras investigações científicas, como estudos sobre os efeitos de gradientes ambientais e adaptações das espécies endêmicas às condições ambientais do campo rupestre.

Publicado

01/01/2024

Como Citar

Oswald, C. B., Magalhães, R. F. de, Pezzuti, T. L., Moura, F. R., & Leite, F. S. F. (2024). Estado de conhecimento, endemismo e conservação dos anfíbios anuros da Serra do Espinhaço, Brasil: O que sabemos e quais as principais oportunidades para estudos futuros?. Biota Neotropica, 24(4). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/2092

Edição

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