Registros do coral sol invasor Tubastraea e migração offshore-onshore em uma zona estuarina do nordeste do Brasil
Resumo
Resumo: Corais invasores do gênero Tubastraea apresentam maturidade precoce, rápido crescimento e plasticidade em relação ao substrato que utilizam, o que permitiu ao gênero obter rapidamente sucesso e expandir sua distribuição não nativa. Para o estado de Sergipe existem 23 registros de Tubastraea spp. na zona offshore; aqui relatamos os primeiros registros do coral-sol T. coccinea na costa da zona estuarina do rio Vaza-Barris, expandindo sua área de invasão offshore para o onshore. Plataformas petrolíferas, navios e naufrágios contaminados podem ter fornecido o caminho como vetores, agindo como trampolins que ligam as regiões oceânicas à costa. A dispersão também pode ocorrer através de correntes responsáveis pelo transporte de organismos da plataforma continental para a costa, embora isto pareça menos provável. Assim, reforçamos a importância do monitoramento constante dos vetores e da costa para minimizar os efeitos adversos dos corais invasores sobre a fauna nativa.Downloads
Publicado
01/01/2024
Como Citar
Sales-Santos, V. G., Hirose, G. L., Lima, S. F., Creed, J. C., & Brito, M. F. (2024). Registros do coral sol invasor Tubastraea e migração offshore-onshore em uma zona estuarina do nordeste do Brasil. Biota Neotropica, 24(3). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/2079
Edição
Seção
Short Communications