A FAPESP e a flórula de algas de águas continentais do Estado de São Paulo: história e desafios
Resumo
Resumo O Programa BIOTA/FAPESP possibilitou a organização da “Flora ficológica do Estado de São Paulo” com o desenvolvimento de um programa intensivo de coleta que visou (1) amostrar de forma equivalente os ambientes lêntico, semilêntico e lótico, (2) realizar da forma mais uniforme possível a cobertura do território do Estado e (3) privilegiar a coleta de materiais perifítico e de sedimentos superficiais, que haviam sido extremamente negligenciados até então. O estudo de todo esse material mostrou que as Zygnematophyceae apresentaram aumento de 100% de sua biodiversidade, as Euglenophyceae de 34% e as Chlorophyceae de 97%, porcentual este, entretanto, devido à conclusão apenas do estudo das Chlorococcales. As Bacillariophyceae estão na fase de conclusão de seu levantamento florístico, mostrando que o aumento da biodiversidade deverá suplantar os 700%. Há, finalmente, produtos laterais gerados pelo Programa BIOTA/FAPESP representados pela publicação de uma chave para identificação dos gêneros de algas de águas continentais que ocorrem no Brasil, que se encontra na terceira edição; e a realização da flora ficológica mais completa já produzida em nível brasileiro, a do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga que soma, em fase de finalização, 919 táxons.Downloads
Publicado
01/01/2022
Como Citar
Bicudo, C. E. de M. (2022). A FAPESP e a flórula de algas de águas continentais do Estado de São Paulo: história e desafios. Biota Neotropica, 22(spe). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1975
Edição
Seção
Revisões Temáticas