Composição e distribuição de peixes da bacia do rio Perequê-Açu, Paraty, Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil

Autores

  • Felipe Vieira Guimarães Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-graduação em Biologia Animal https://orcid.org/0000-0001-9920-9178
  • Tiago Medeiros de Souza Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de São Gonçalo https://orcid.org/0000-0003-4156-2432
  • Richard Rangel Rodrigues Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Laboratório de Estudos de Peixes, Faculdade de Formação de Professores https://orcid.org/0000-0001-9120-2553
  • Rosana Souza-Lima Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Laboratório de Estudos de Peixes, Faculdade de Formação de Professores https://orcid.org/0000-0002-3781-6156

Palavras-chave:

Conservação, Inventário, Mata Atlântica, Parque Nacional da Serra da Bocaina, Peixes de água doce

Resumo

Resumo O grande número de drenagens costeiras pouco estudadas na Mata Atlântica ainda representa uma lacuna importante no conhecimento da ictiofauna. Avalia-se aqui a diversidade taxonômica, frequência e constância de ocorrência e a distribuição das espécies nos vários segmentos da bacia do rio Perequê-Açu, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Doze campanhas de amostragem resultaram em 13.423 indivíduos, pertencentes a sete ordens, 10 famílias, 21 gêneros e 23 espécies nativas. Cyprinodontiformes e Siluriformes representaram cerca de 87,2% da abundância total, devido sobretudo à contribuição de Phalloceros anisophallos e Schizolecis guntheri, que respondem por 63,2% do total de indivíduos amostrados. A análise de constância de ocorrência revela que 78,3% das espécies da drenagem são residentes, sendo cerca de 93% dos residentes da sub-bacia do rio Carrasquinho. A sub-bacia do rio Sertões apresentou o maior número de espécies no total: 18. A curva de rarefação não atingiu uma assíntota, embora Chao 2 e bootstrap estimem a riqueza de 23,9 espécies e 23,7 espécies, respectivamente. Os resultados de PERMANOVA, PCoA e SIMPER indicam que a composição dos peixes ao longo da bacia hidrográfica não é homogênea. Discute-se, ainda, o status de conservação das espécies, regional, nacional e globalmente.

Publicado

01/01/2021

Como Citar

Guimarães, F. V., Souza, T. M. de, Rodrigues, R. R., & Souza-Lima, R. (2021). Composição e distribuição de peixes da bacia do rio Perequê-Açu, Paraty, Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil. Biota Neotropica, 21(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1798

Edição

Seção

Inventários
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