Mamíferos registrados em áreas isoladas de Mata Atlântica no sudoeste de Goiás

Autores

  • Analice Calaça Universidade Federal de Goias https://orcid.org/0000-0003-2317-4487
  • Marluci Fachi Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
  • Diego Afonso Silva Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
  • Seixas Rezende Oliveira Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
  • Fabiano Rodrigues de Melo Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Engenharia Florestal

Palavras-chave:

amostragem, armadilhas fotográficas, transecto linear, médios e grandes mamíferos, distribuição espacial, riqueza

Resumo

Resumo: A fragmentação de hábitat é uma das principais causas do declínio das espécies e tanto a Mata Atlântica quanto o Cerrado são considerados um dos biomas mais afetados do mundo. As regiões sul e sudoeste de Goiás são intensamente fragmentadas, mas ainda abrigam alguns dos últimos remanescentes relictuais de Mata Atlântica dentro do domínio do Cerrado e estudos prévios revelaram uma alta biodiversidade. Com o objetivo de elaborar a lista de espécies de mamíferos que ocorrem para a região, dois fragmentos de florestas semideciduais da Mata Atlântica foram amostrados entre 2011 a 2016, através de transecções lineares e armadilhas fotográficas. Foram obtidos um total de 1.016 registros de 30 espécies de mamíferos, das quais onze estão ameaçadas de extinção. A alta riqueza registrada foi similar ou maior ao de outras áreas no Estado e reforça a importância da manutenção desses remanescentes localizados em propriedades particulares para a conservação das espécies.

Publicado

01/01/2019

Como Citar

Calaça, A., Fachi, M., Silva, D. A., Oliveira, S. R., & Melo, F. R. de. (2019). Mamíferos registrados em áreas isoladas de Mata Atlântica no sudoeste de Goiás. Biota Neotropica, 19(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1596

Edição

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