Alometria de plântulas e jovens de espécies arbóreas: copa x altura

Autores

  • Rita de Cássia Quitete Portela UNICAMP, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
  • Flavio Antonio Maës dos Santos UNICAMP, Departamento de Botânica

Palavras-chave:

alometria, plântula, copa, altura, floresta Atlântica

Resumo

Muitos caracteres morfológicos e de desenvolvimento de diferentes partes de uma planta variam dependendo da arquitetura da espécie, do microambiente, e do grau de restrição ecológica onde esta iniciou seu crescimento. Dentro deste contexto, este estudo teve como objetivo analisar a relação alométrica entre o maior eixo de copa e a altura, para a comunidade de plântulas e indivíduos jovens de espécies arbóreas com até 1 m de altura na Reserva Estadual do Morro Grande (23o35’S - 23o50’S; 46o45’W - 47o15’W), situada no Planalto Atlântico de São Paulo. Foram feitas seis transecções onde a cada 2,5 metros foi estabelecida uma parcela de 1x1m, totalizando 34 parcelas. Todos os indivíduos encontrados dentro das parcelas tiveram a altura e o maior eixo horizontal da copa medidos, sendo amostrados em cada transecção 100 indivíduos, totalizando uma amostra de 600 indivíduos. Foram ajustados diferentes modelos de regressão aos dados (linear, exponencial, potencial, polinomial e logarítmica) sendo que a potencial apresentou o melhor ajuste (r2 = 0,640, p<0,001). O fato de jovens de diferentes espécies se ajustarem a um único modelo alométrico sugere que os fatores ecológicos podem ter um papel restritivo na alometria das plântulas e jovens de espécies arbóreas.

Publicado

01/01/2003

Como Citar

Portela, R. de C. Q., & Santos, F. A. M. dos. (2003). Alometria de plântulas e jovens de espécies arbóreas: copa x altura. Biota Neotropica, 3(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1559

Edição

Seção

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