Avaliação de tamanduás-mirins (Tamandua tetradactyla) atendidos em um centro de referência de animais selvagens do Estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Agda Maria Bernegossi Universidade Estadual Paulista, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Sheila Canevese Rahal Universidade Estadual Paulista, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia https://orcid.org/0000-0002-9211-4093
  • Alessandra Melchert Universidade Estadual Paulista, Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Carlos Roberto Teixeira Universidade Estadual Paulista, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Fábio Henrique Lima Universidade Estadual Paulista, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Raphael Duarte Medeiros Mitra
  • Aline Alves da Silva Mitra

Palavras-chave:

Animal selvagem, rodovia, evolução clínica, tamanduá

Resumo

Resumo O desmatamento e a construção de estradas têm promovido uma série de problemas à fauna. Visando contribuir com informações que podem ser usadas na compreensão e preservação das espécies, o trabalho teve por objetivo avaliar tamanduás-mirins atendidos em um centro de referência localizado no Estado de São Paulo, Brazil. Foram avaliados retrospectivamente dados referentes a tamanduás-mirins (Tamandua tetradactyla), que foram trazidos ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (CEMPAS), durante um período de 13 anos. De um total de 46 tamanduás-mirins atendidos, 14 foram machos e 10 foram fêmeas, e 22 não possuíam identificação quanto ao sexo. Em média, os machos adultos pesaram 4,41 kg, enquanto as fêmeas adultas pesaram 4,95 kg. Com relação à circunstância que levou ao atendimento, as mais importantes foram o atropelamento (36,96%) e a mordedura de cães (21,74%), sendo que 23,91% foram considerados clinicamente saudáveis. No tocante à evolução dos casos, 36,96% (n=17) foram reintroduzidos, 34.78% (n=16) foram a óbito, 15,22% (n=7) foram transferidos para outras instituições, 6,52% (n=3) evadiram do recinto e 6,52% (n=3) não há informação. Os animais foram provenientes principalmente dos municípios de Botucatu (21,73%), São Manuel (17,39%), Lençóis Paulista (6,52%) e Bauru (4,34%), sendo a SP-300 a principal rodovia relacionada as ocorrências. Foi possível concluir que dos tamanduás-mirins avaliados a principal causa de lesão foi o atropelamento, que teve por evolução o óbito; porém ao se incluir os tamanduás-mirins saudáveis e demais, ao menos metade evoluíram positivamente.

Publicado

01/01/2018

Como Citar

Bernegossi, A. M., Rahal, S. C., Melchert, A., Teixeira, C. R., Lima, F. H., Medeiros, R. D., & Alves da Silva, A. (2018). Avaliação de tamanduás-mirins (Tamandua tetradactyla) atendidos em um centro de referência de animais selvagens do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica, 18(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1496

Edição

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