Redescobrindo a onça-pintada em um remanescente de Mata Atlântica costeira no sudeste do Brasil por análise não-invasiva de DNA
Palavras-chave:
Panthera onca, DNA fecal, Núcleo Santa Virgínia, Parque Estadual da Serra do MarResumo
Resumo As populações de onça-pintada têm sofrido declínio populacional devido a perda e fragmentação de habitat, por conflito com humanos, através da caça e pela redução da disponibilidade de suas presas. Isso é particularmente drástico no bioma Mata Atlântica, onde a ocorrência desse grande felino está atualmente restrita a poucos remanescentes. Utilizamos análise de DNA a partir de amostras de fezes para verificar a pontencial presença da espécie no Núcleo Santa Virgínia (NSV) do Parque Estadual da Serra do Mar. Os resultados indicaram a ocorrência pelo menos esporádica de três indivíduos (duas fêmas e um macho) no interior do NSV. Com isso, se torna crucial agora intensificar estudos naquela unidade e em áreas adjacentes, para avaliar a situação desses indivíduos e identificar as necessidades mais urgentes de conservação para melhorar a probabilidade de estabelecimento de uma população residente da espécie, permitindo que ela possa expandir para unidades de conservação vizinhas, como outros núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Nacional Serra da Bocaina.Downloads
Publicado
01/01/2017
Como Citar
Souza, A. S. M. de C., Saranholi, B. H., Crawshaw Jr., P. G., Paviolo, A. J., Rampim, L. E., Sartorello, L., & Galetti Jr., P. M. (2017). Redescobrindo a onça-pintada em um remanescente de Mata Atlântica costeira no sudeste do Brasil por análise não-invasiva de DNA. Biota Neotropica, 17(2). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1442
Edição
Seção
Short Communications