Avaliação da Biodiversidade de Macroalgas Lóticas pela Aplicação do Índice de Distintividade Taxonômica

Autores

  • Aurélio Fajar Tonetto Universidade Estadual Paulista, Departamento de Biologia, Biologia Assis
  • Pitágoras Conceição Bispo Universidade Estadual Paulista, Departamento de Biologia, Biologia Assis
  • Ciro Cesar Zanini Branco Universidade Estadual Paulista, Departamento de Biologia, Biologia Assis

Palavras-chave:

Biodiversidade, distintividade taxonômica, macroalgas

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a diversidade de quatro divisões de algas de riachos (Cyanobacteria, Chlorophyta, Ochrophyta e Rhodophyta), comparando os resultados obtidos com o índice de distintividade taxonômica com os padrões de diversidade encontrados em trabalhos anteriores. Os dados foram coletados a partir de um estudo feito em 1000 segmentos de riachos em biomas da América do Norte. O arranjo taxonômico dos táxons foi criado a partir do nível de espécies até o nível de divisão, a fim de se obter a árvore taxonômica, que é utilizada no índice de distintividade taxonômica. Os resultados do índice de distintividade taxonômica mostraram que a diversidade de macroalgas de riachos foi diferente do que é comumente encontrado. Aqui, Ochrophyta foi a divisão com a maior diversidade, enquanto que no estudo original foi a divisão Chlorophyta. Cianobactérias também revelaram resultados diferentes, mostrando a menor diversidade com o índice de distintividade taxonômica, enquanto é frequentemente uma das mais diversas em trabalhos anteriores. A aplicação de métodos estatísticos deve coincidir com os objetivos da pesquisa e ser apropriada para o conjunto de dados coletados. No entanto, diferentes métodos podem complementar análises ecológicas, levando em consideração o aspecto da comunidade que a medida estatística melhor explica.

Publicado

03/01/2016

Como Citar

Tonetto, A. F., Bispo, P. C., & Branco, C. C. Z. (2016). Avaliação da Biodiversidade de Macroalgas Lóticas pela Aplicação do Índice de Distintividade Taxonômica. Biota Neotropica, 16(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1354

Edição

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