Caracterização florística de um remanescente de Mata Atlântica no sul de Sergipe: Mata do Crasto

Autores

  • Myrna Friederichs Landim Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Biologia
  • Carolyn Elinore Barnes Proença Universidade de Brasília, Departamento de Botânica
  • Adeline Brito Sales Universidade de Brasília, Departamento de Botânica
  • Ilaíne Silveira Matos Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Escola Nacional de Botânica Tropical

Palavras-chave:

Flora, Vegetação costeira, Diversidade taxonômica, Rio São Francisco

Resumo

O estado de Sergipe sofreu extrema redução da área de Mata Atlântica nas últimas décadas. Este trabalho tem como objetivo inventariar a composição florística da Mata do Crasto, maior remanescente de Mata Atlântica de Sergipe (aproximadamente 1.000 ha), situada no Município de Santa Luzia do Itanhy. Um inventário intensivo foi realizado com coletas florísticas na área de estudo por quatro anos (1995 a 1999). Adicionalmente, exsicatas depositadas em herbários foram consultadas para complementar a lista de espécies. Um total de 324 espécies foram identificadas, pertencentes a 84 famílias e 193 gêneros. Este estudo adicionou 96 espécies è flora de Sergipe como novas ocorrências. As famílias com maior número de espécies são Fabaceae (33 espécies), Rubiaceae (24 espécies), Myrtaceae (23 espécies) e Melastomataceae (15 espécies), que juntas somam cerca de 30% do total de espécies. A distinção taxonômica do remanescente é surpreendentemente similar ao de outras florestas de terras baixas no Nordeste do Brasil embora suas espécies sejam bastante distintas.

Publicado

03/01/2015

Como Citar

Landim, M. F., Proença, C. E. B., Sales, A. B., & Matos, I. S. (2015). Caracterização florística de um remanescente de Mata Atlântica no sul de Sergipe: Mata do Crasto. Biota Neotropica, 15(1). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1306

Edição

Seção

Inventários
Loading...