Diversidade de padrão das asas em Brassolini (Nymphalidae, Satyrinae)

Autores

  • Carla Maria Penz University of New Orleans, Department of Biological Sciences
  • Neda Mohammadi University of New Orleans, Department of Biological Sciences

Palavras-chave:

borboleta, coloração das asas, padrão de base dos ninfalídeos, manchas ocelares, ocelo, Caligo

Resumo

Este estudo descreve e compara os diversos padrões de coloração dorsal e ventral das borboletas da tribo Brassolini. Com o objetivo de demarcar os elementos do padrão de base dos ninfalídeos (‘pattern elements of the nymphalid ground plan’), 33 espécies são ilustradas. De maneira geral, o número de elementos-padrão identificados na face ventral é maior do que o da face dorsal em ambas as asas, e a asa anterior contém um número maior de elementos visíveis do que a posterior. Os elementos da face dorsal são mais largos e difusos, e também mais difíceis de identificar devido à usual coloração de fundo marrom escuro dos brassolíneos. Espécies que apresentam coloração de fundo clara serviram como guia para a nossa interpretação de que a superfície dorsal das asas apresenta um número reduzido de elementos-padrão, especialmente a da asa posterior. Faixas ou manchas coloridas que geralmente aparecem na superfície dorsal estão aparentemente associadas com elementos-padrão específicos, e apresentam correspondência com faixas que aparecem na face ventral. Estas faixas (‘trailing bands’) se alastram a partir da borda de certos elementos e constituem uma característica predominante da coloração dorsal dos brassolíneos. Nós propomos um padrão de base para os brassolíneos que é subordinado ao dos ninfalídeos, e utilizamos a filogenia do grupo para interpretar alguns aspectos da variação de elementos-padrão da superfície ventral. As variações de padrão e cor que resultam em dimorfismo sexual e mimetismo são discutidas.

Publicado

09/01/2013

Como Citar

Penz, C. M., & Mohammadi, N. (2013). Diversidade de padrão das asas em Brassolini (Nymphalidae, Satyrinae). Biota Neotropica, 13(3). Recuperado de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/1272

Edição

Seção

Artigos
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