Hábitos alimentares da ictiofauna do córrego Franco, Mato Grosso do Sul, Brasil

Autores/as

  • Lucas Brandão-Gonçalves Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Suelen Aparecida de Oliveira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Sidnei Eduardo Lima-Junior Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Centro Integrado de Análise e Monitoramento Ambiental

Palabras clave:

alimentação de peixes, ictiofauna, Mato Grosso do Sul, partilha de recursos, riachos

Resumen

O objetivo deste estudo foi caracterizar a dieta das espécies de peixes mais abundantes no córrego Franco (Ivinhema, MS). Os peixes foram capturados mensalmente, no período de março de 2006 a fevereiro de 2007. Para inferência da dieta de espécies que se alimentam de itens macroscópicos, o conteúdo estomacal de cada indivíduo foi retirado, pesado (em g) e posteriormente analisando sob lupa. Os dados obtidos para cada espécie em cada unidade amostral foram analisados a partir dos seguintes métodos: Freqüência de Ocorrência, Índice de Análise Volumétrica e Índice de Importância. Foram coletadas 17 espécies de peixes, na sua grande maioria Characiformes, com dez espécies, duas espécies de Siluriformes, duas de Perciformes, duas de Gymnotiformes e uma de Synbranchiformes. A alimentação das duas espécies estudadas do gênero Astyanax baseou-se principalmente de itens de origem vegetal independentemente da origem; Serrapinnus notomelas alimentou-se de itens vegetais, predominantemente de algas; Hemigrammus marginatus apresentou um hábito alimentar insetívoro principalmente de origem alóctone; Corydoras aeneus e Eigenmannia trilineata alimentaram-se basicamente de insetos aquáticos; sedimento foi o principal item alimentar de Hypostomus ancistroides, seguido por algas e macrófitas; Crenicichla britiskii alimentou-se principalmente de insetos terrestres.

Publicado

06/01/2010

Cómo citar

Brandão-Gonçalves, L., Oliveira, S. A. de, & Lima-Junior, S. E. (2010). Hábitos alimentares da ictiofauna do córrego Franco, Mato Grosso do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 10(2). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/671

Número

Sección

Artículos
Loading...