Influência do local da desova na incubação de Dermochelys coriacea Vandelli, 1761 (Testudines: Dermochelyidae) na Reserva Biológica de Comboios, norte do estado do Espírito Santo, Brasil

Autores/as

  • Conrado Hastenreiter dos Santos Universidade Vila Velha
  • Paulo Dias Ferreira Júnior Universidade Vila Velha

Palabras clave:

tartaruga-de-couro, incubação, eclosão, manejo, sedimento

Resumen

O local e o momento da desova exercem grande influência na reprodução das tartarugas marinhas uma vez que afetarão a temperatura da incubação dos ovos. O grande dinamismo do ambiente litorâneo pode ocasionar a erosão de parte das praias sendo necessário a transferência de ninhos para locais mais seguros e adequados à embriogênese. Neste trabalho analisou-se como local da desova influencia a duração da incubação e o sucesso da eclosão dos ovos avaliando-se a efetividade da transferência de ninhos como estratégia de manejo. A duração da incubação e o sucesso da eclosão dos ninhos in situ de Dermochelys coriacea na temporada reprodutiva de 2007/2008 na Reserva Biológica de Comboios (ES) não foram influenciados pelo momento da desova ou pelas características da praia refletindo a homogeneidade termal das áreas de nidificação. Os ninhos transferidos apresentaram uma duração de incubação menor que os ninhos in situ. Como a desova de D. coriacea pode ser realizada em ambientes de alta energia, sujeitos à erosão e inundação, a transferência de ninhos é uma estratégia comum nos planos de manejo e conservação. Recomenda-se que as transferências sejam realizadas para pontos mais altos da praia, no limite entre a praia aberta e a berma, mas nas proximidades da desova original, minimizando diferenças no ambiente termal.

Publicado

09/01/2009

Cómo citar

Santos, C. H. dos, & Ferreira Júnior, P. D. (2009). Influência do local da desova na incubação de Dermochelys coriacea Vandelli, 1761 (Testudines: Dermochelyidae) na Reserva Biológica de Comboios, norte do estado do Espírito Santo, Brasil. Biota Neotropica, 9(3). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/552

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