Ontogenia e aspectos comportamentais da larva de Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) (Amphibia, Anura, Hylidae)

Autores/as

  • Paulo Nogueira da Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Zoologia
  • Ana Maria Paulino Telles de Carvalho e Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Zoologia

Palabras clave:

Phyllomedusinae, desova, girino, desenvolvimento

Resumen

O gênero Phasmahyla Cruz, 1990 é composto por pequenos anuros, cujas desovas são depositadas em folhas acima de córregos na mata. Seus girinos são neustônicos e apresentam funil bucal dorsal. Na cidade do Rio de Janeiro o gênero está representado por P.guttata (Lutz 1924). Girinos desta espécie foram coletados no Rio dos Macacos, Horto Florestal, Rio de Janeiro e sua ontogenia foi estudada. A larva eclode no estágio 25 (com cerca de 16,5 mm), permanecendo neste estágio até um comprimento médio de 18,4 mm. O funil bucal cresce de 1,9 mm (estágio 25) a 7,1 mm (estádio 40), sendo completamente absorvido no final do estágio 42. A cauda cresce gradualmente até o estágio 41, quando os girinos alcançam as maiores dimensões (comprimento médio de 55,1 mm). No estágio 41, a cauda começa a ser absorvida, desaparecendo completamente no estágio 46. Nos córregos, os girinos são distribuídos em cardumes, compostos por indivíduos de diferentes estágios de desenvolvimento. A composição dos cardumes variou ao longo do ano. Nos meses de junho e julho a ocorrência de girinos recém-eclodidos não foi observada, com o aparecimento dos primeiros recém-eclodidos em agosto. Um maior número de girinos recém-eclodidos foi observado em março, abril e maio. Cinco desovas foram coletadas, todas depositadas em ninhos de folhas enroladas em forma de funil. Para a confecção dos ninhos, o casal usou apenas folhas vivas, mais longas do que largas.

Publicado

12/01/2008

Cómo citar

Costa, P. N. da, & Carvalho e Silva, A. M. P. T. de. (2008). Ontogenia e aspectos comportamentais da larva de Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) (Amphibia, Anura, Hylidae). Biota Neotropica, 8(4). Recuperado a partir de //www.biotaneotropica.org.br/BN/article/view/455

Número

Sección

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